Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. soc. (Online) ; 27(2): 256-266, May-Aug/2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-746576

ABSTRACT

A violência doméstica contra a mulher é um fenômeno múltiplo e complexo que tem destacado importantes discussões teórico-filosóficas e questionamentos ético-políticos. O presente artigo se propõe a articular a perspectiva de gênero às análises sobre violência em suas dimensões subjetiva, histórica, social e cultural, buscando (re)leituras críticas acerca das definições dessas violências. O olhar sobre a cultura machista e patriarcal brasileira revela posturas de legitimação e banalização de tais violências que legislações recentes, como a Lei Maria da Penha, buscam superar. Esta lei traz inovações jurídicas e processuais que pretendem empreender mudanças legais, políticas e culturais na afirmação dos direitos humanos das mulheres. Por tais perspectivas, propomos-nos a problematizar definições e tipificações das violências contra as mulheres e articular uma compreensão com a perspectiva ética e histórica dos direitos humanos, incorporando assim as dimensões ética e política ao olhar crítico e complexo sobre a violência doméstica contra a mulher...


La violencia doméstica contra las mujeres es un fenómeno múltiple y complejo que ha destacado importantes discusiones teóricas y filosóficas, cuestiones éticas y políticas. Este artículo tiene como objetivo articular una perspectiva de género al análisis de la violencia en sus dimensiones subjetivas, históricas, sociales y culturales, buscando (re)lecturas críticas de las definiciones de la violencia. La mirada en la cultura machista y patriarcal brasileña revela posturas de legitimidad y la trivialización de tal violencia que leyes recientes, como la Ley Maria da Penha, tratan de superar. Esta ley trae innovaciones jurídicas y de procedimientos que buscan adoptar cambios jurídicos, políticos y culturales en la afirmación de los derechos humanos de las mujeres. Por estas perspectivas, nos proponemos discutir definiciones y tipificación de la violencia contra las mujeres y articular un entendimiento con la perspectiva ética e histórica de los derechos humanos, incorporando así las dimensiones éticas y políticas a la crítica sobre la violencia doméstica contra las mujeres...


Domestic violence against women is a multiple and complex phenomenon that has highlighted important theoretico-philosophical discussions and ethico-political questionings. This article aims to articulate the gender perspective to the analysis of violence, in the subjective, historical, social and cultural dimensions, seeking critic (re)readings about the definitions of these violences. The look on the sexist and patriarchal Brazilian culture reveals postures of legitimation and trivializing of these violences that recent legislation, such as the Maria da Penha Law, have tried to overcome. This law brings legal and procedural innovations that aim to take legal, political and cultural changes in the affirmation of human rights of women. By such perspective, we propose to discuss definitions and typifications of violences against women and articulate an understanding with the ethical and historical perspective of human rights. Thereby, incorporating the ethical and political dimension to the complex and critical look on domestic violence against women...


Subject(s)
Humans , Human Rights , Women/history , Violence Against Women , Domestic Violence/legislation & jurisprudence , Interpersonal Relations , Women's Rights
2.
Rev. mal-estar subj ; 13(3/4): 687-710, dez. 2013.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-765903

ABSTRACT

A psicoterapia infantil está em constante processo de constituir-se. Junto ao corpo teórico de conhecimento, faz-se necessário que os psicoterapeutas infantis estejam em constante diálogo com sua maneira de atuar, elaborando e transmitindo novos conhecimentos acerca da prática da clínica infantil. Nesse sentido, o presente artigo objetiva trazer novas reflexões a respeito da clínica infantil, fundamentada na psicanálise e na psicologia sócio-histórica e contextualizada em uma experiência de psicoterapia de grupo conduzida pelas autoras em um contexto de clínica-escola. O grupo era formado por quatro meninos, com faixa etária de seis a nove anos e demandas diversas. A partir das reflexões sobre as experiências vivenciadas junto às crianças, foi possível observar como a escuta em grupo exigiu que se considerassem os constantes encontros de subjetividades, bem como os estranhamentos ao outro. Assim, as crianças puderam vivenciar esses encontros e conflitos com o desenvolvimento psíquico dos outros integrantes, de forma a elaborar processos do próprio desenvolvimento. É importante ressaltar que se buscou construir um modelo de escuta particular nos atendimentos, de modo a possibilitar a escuta para cada criança em sua subjetividade e do grupo enquanto sujeito construído a partir das intensas relações estabelecidas entre os membros e destes conosco. Dessa forma, faz-se pertinente considerar que a clínica infantil em grupo construída foi elaborada a partir do olhar à criança e ao infantil, da atuação junto aos membros do grupo e das reflexões críticas pertinentes ao processo psicoterápico.


Child psychotherapy engages constantly in the process of constituting. Together with the theoretical principles, it is necessary that child psychotherapists are in persistent dialogue with theirs means of interaction, make out and report knowledge about the practice in child clinic. In such mean, the present article aims to bring new questionings about child clinic, grounded in Psychoanalysis and Social Historical Psychology handled by the authors in a social clinic at a university. The group was constituted of four boys, in the age of six to nine years-old, chosen with distinct demands. From the reflections emerged from the psychotherapists' experiences with the children, it was possible to observe how the group listening demanded to consider the constant subjectivities encounters and conflicts. Therefore, the children could experience these encounters with the psychic development of the others in a way to elaborate their own processes. Is is weighty to say that psychotherapists intend to put together a specific listening in theirs practice in a way to enable a listening to each child in her subjectivity and to the group as a subject too, emerged of the relations among the members and of the relations of these members of the psychotherapists. In this way, this work considers relevant than group child clinic presented here was grounded of the comprehension of the child and the infantile, of the psychotherapist's acting together with the members of the group and of the questionings inherent to the psychotherapeutic process.


La psicoterapia infantil está en constante proceso de formación. Junto al cuerpo teórico de conocimiento, se hace necesario que los psicoterapeutas infantiles estén en constante dialogo con su manera de actuar, elaboren y transmitan nuevos conocimientos sobre la práctica de clínica infantil. En ese sentido, el presente artículo tiene como objetivo traer nuevas reflexiones acerca de la clínica infantil, fundamentada en la Psicoanálisis y en la Psicología Socio-Histórica, y contextualizada en una experiencia de psicoterapia de grupo conducida por las autoras en contexto de clínica-escuela. El grupo estaba formado por cuatro chicos, con edades entre seis a nueve años, elegidos con demandas diversas. A partir de las reflexiones sobre las experiencias vividas por las psicoterapeutas junto a los niños, se hizo posible observar como la escucha en grupo exigió que se considerara los constantes encuentros de subjetividades, bien como el asombro a otros. Así, los niños pudieron experimentar estos encuentros y conflictos con el desarrollo psíquico de los otros miembros de manera que fue posible elaborar procesos de su propio desarrollo. Es importante resaltar que las psicoterapeutas buscaron construir un modelo de escucha particular en las atenciones, posibilitando la escucha para cada niño en su subjetividad y del grupo como sujeto, construido a partir de las intensas relaciones establecidas entre los miembros, y de ellos con las psicoterapeutas. Por lo tanto, con el presente trabajo, se hizo pertinente considerar que la clínica infantil en grupo construida fue elaborada a partir de la visión de las psicoterapeutas a los niños y al infantil, de la actuación de las mismas junto a los miembros del grupo, y también a partir de las reflexiones críticas pertinentes al proceso psicoterápico.


La psychothérapie de l'enfant est en permanent processus de constitution. A côté du cadre théorique des connaissances, il faut que les psychothérapeutes de l'enfant soient en constant dialogue avec leur manière de travail, qu'ils élaborent et transmettent des nouvelles connaissances sur la pratique de la clinique infantile. Dans ce sens, cet article vise à apporter des nouvelles réflexions sur la clinique de l'enfant, basée sur la Psychanalyse et la Psychologie Socio-historique, et contextualisé dans une expérience de psychothérapie de groupe conduite par les auteurs dans le contexte de l'école clinique. Le groupe était formé par quatre garçons, âgés de six à neuf ans, choisis avec diverses exigences. A partir des réflexions sur les expériences vécues par les psychothérapeutes avec les enfants, il a été possible d'observer comment l'écoute en groupe a exigé des considérations sur les constants rencontres de subjectivités, ainsi que l'étrangeté envers les autres. De cette manière, les enfants ont pu avoir l'expérience de ces rencontres et de conflits avec le développement psychique des autres membres, afin d'élaborer leurs propres processus de développement. Il est important de noter que les psychothérapeutes ont cherché à construire un modèle d'écoute particulière dans les séances, pour permettre à l'écoute de chaque enfant dans sa subjectivité et le groupe comme un sujet, construit à partir des relations intenses entre les membres et ceux avec les psychothérapeutes. De cette façon, avec le présent travail, se fait nécessaire considérer comme approprié que la clinique de l'enfant en groupe ici constituée a été élaboré par la perspective des psychothérapeutes envers l'enfant et l'infantile, avec leur pratique à côté des membres du groupe, et aussi à partir des réflexions critiques pertinentes au processus psychothérapeutique.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adult , Psychotherapy , Child
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL